14.11.08

pai, tô com fome

Esta é uma história que recebi por e-mail. Há nela diversas mensagens que podemos tomar para nossas vidas. Por favor leiam até o final.

Pai, to com fome ...

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!!!

O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente...

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!

Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...

Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá...

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.. ..

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas....

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...

Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de
pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada...

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...

Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...

Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele
chamava-o para ajudar aquela pessoa....

E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar....

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno...

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...


Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho , o agora nutricionista Ricardo Baptista...

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...

Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho:

'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho.. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!'

(História verídica)

Se acharem que vale a pena repassem, pois nunca é tarde para começar e sempre é cedo para parar!!!

'Todo pensamento, se repetido, passa a exercer domínio'.

16.10.08

Essa que eu hei de amar…

Essa que eu hei de amar perdidamente um dia
será tão loura, e clara, e vagarosa, e bela,
que eu pensarei que é o sol que vem, pela janela,
trazer luz e calor a essa alma escura e fria.

E quando ela passar, tudo o que eu não sentia
da vida há de acordar no coração, que vela…
E ela irá como o sol, e eu irei atrás dela
como sombra feliz… — Tudo isso eu me dizia,

quando alguém me chamou. Olhei: um vulto louro,
e claro, e vagaroso, e belo, na luz de ouro
do poente, me dizia adeus, como um sol triste…

E falou-me de longe: "Eu passei a teu lado,
mas ias tão perdido em teu sonho dourado,
meu pobre sonhador, que nem sequer me viste!"

Guilherme de Almeida


Um dia já escrevi poemas. Pensei em publicar um aqui, mas como pouco escrevo hoje, resolvi publicar este de Guilherme de Almeida, grande poeta brasileiro. É um belo poema que demonstra a riqueza de nossa língua e a inspiração de um grande homem. Um poema que pode ser interpretado de várias formas: a loura pode não ser loura; a loura pode nem ser gente, pode ser uma grande oportunidade...

13.10.08

Resultado das eleições municipais de Araioses

Resultados extra-oficiais enviados por Bob Oliveira à sua comunidade no Orkut: "Sou de Araioses mas moro fora":

PREFEITOS:
Luciana Trinta - 47,69% - 9.664 votos
Zé Tude - 36,67% - 7.431
Chico PT - 11,68% - 2.366
Pedro Henrique - 3,96% - 803

VEREADORES MAIS VOTADOS:
Jacira Pires - 1.067 votos
Gentil Lima - 1.010
Jorge - 984
Wilson Miranda - 851
Dadá - 851
Zé Carlos - 790
Mano - 733
Paulo Cardoso - 657
Assis - 597
Ozile - 557


Um grande abraço à todos.Esta mensagem foi enviada por Bob Oliveira. Para ver o perfil de Bob, clique em: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=6435105595003615702

26.6.08

Mensagem de uma araiosense para seus amigos

Segue mensagem da Jociné. Ela gostou do espaço e resolveu dá uma alô para os amigos:

"Oi pessoal,sou a Jociné ou Jô como quizerem chamar, estou aqui outra vez, tenho saudades dos amigos.
Walterlina,minha grande amiga se quizer me escrever vou deixar meu e-mail.
Não fique com ciúmes mas tenho saudades de todos, Rejane,Ceiçinha, Socorrinha, Givaldo, Júnior.....
e-mail
jo.oliveira.23@hotmail.com
Beijos para todos.
Marinho obrigado pelo espaço, tenho certeza que irei reecontrar os amigos."

24.6.08

Os amigos continuam aparecendo

Grandes descobertas fazem deste espaço um lugar fantástico. Hoje recebi 2 postagens. Uma pedindo foto do Rio Magu. Infelizmente não tenho, mas estou esperando caso alguém tenha e possa me enviar para que eu publique e mate a saudade de araiosenses Brasil a fora. Quem tiver fotos do Rio Magu ou qualquer outro lugar ainda não mostrado neste blog, favor enviar para mluciodf@gmail.com.

Outra visita é da amiga Jociné. Se não me engano é irmã de meu grande amigo Zé Maria, também conhecido por Zema. Estou certo?

O legal aqui é que sempre aparece gente conhecida e laços de amizade de tempos distantes são refeitos.

Estou devendo mais relatos aqui no blog. Prometo que vou encontrar tempo para escrever mais.

Um grande abraço a todos os amigos.

18.3.08

Relembrando a infância

Voltemos a falar de coisas boas.

Não quero aqui transparecer que estou conformado com os últimos acontecimentos. Só acho que não devemos viver cada minuto lastimando-nos por nossas más escolhas. Não nos esqueçamos dos larápios, mas não dediquemos todo nosso tempo a eles.

Falemos então da nostaugia de dias que já não voltam mais.

De minha infância e início da adolescência tenho ótimas lembranças do futebol do final de tarde e dos grandes clássicos da cidade. Que tempos! Confronto entre CSA e Nacional eram sempre marcantes. Outros times também demonstravam sua força na região, o Araióses cujo comandante era o professor Josemar, e o Barreiras eram também grandes times. Aliás, meu pai jogava no time de Barreiras bem antes de eu nascer. Os mais velhos podem talvez lembrar do José Antônio, conhecido por Cabeleira, que aliás não vejo há 20 anos, mas essa já é outra história.

Domingo no final de tarde víamos a multidão a caminho dos campos da cidade: o campo do Maranhão onde jogava o Nacional; o campo do Botafogo, onde jogava o CSA; o campo do Nonato Ramos, onde jogava o Araióses e muitos outros. Depois veio e Estádio Cardosão, em homenagem ao grande prefeito conhecido nacionalmente por causa da operação rapina, o Sr. José Cardoso do Nascimento.

Saí de lá cedo, ainda tinha 15 anos e não pude atuar em nenhum desses times. Mas joguei no torneio da Lisa, às margens do Rio Santa Rosa perto da praça do centro de Araióses, organizado pelo Dedê. Garotos até 16 anos buscavam despontar neste torneio e talvez aparecer para os times adultos. Sem salário, sem infra-estrutura, só vontade de jogar e ser conhecido como jogador desse ou daquele time. Esse era nosso sonho.

Hoje existem muitos outros times. Não sei o nome da maioria, na verdade nem sei se ainda existem os times citados acima.

Para aqueles que também sentem saudades deste tipo de futebol segue um vídeo que fiz em 2005. Um jogo entre o time do Birajara, de Conceição, e o time do Jonas, de Barreiras. Os dois times vestiam azul, mas dava pra distinguir por uma faixa amarela no uniforme do time de Conceição. O jogo foi disputado no campo do Alto São Manoel. Matem a saudade.

3.1.08

Quero falar com os amigos

Olá meus amigos da minha infância, quero falar com vocês.
O Hugo Leonardo me escreveu outro dia mas não deixou e-mail.
E há muitos outros: Wildon, Erisvaldo, Walterly, Severino, Iomar, Jeferson, Gilvana, Fransuês, Tatiana, Maria José, Domingos, Graça, Luciane, Luciana... Caramba, se esquecer alguém tô ferrado! Zé Maria, Nelsinho, Frank, Karla, Suerlene, Hilda, Joana, Terezinha, Junior, André, Adriano (Pangoré), Carlos (Malandro), Raimundo (Parréi). Se sequeci alguém da turma do Ateneu peço perdão, mas isso não é desculpa pra não entrar em contato. E não esqueçam de deixar e-mail, quero retornar pra vocês.

Vamos gente, vamos conversar uns com os outros. Quem sabe antes dos 40 consigamos reunir a galera para uma festa de reencontros e contos de nossas vidas.

Galera do Ateneu São José, espero encontrá-los.

Mário Lucio

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